quinta-feira, 12 de agosto de 2010

PARA OS DIAS DE CHUVA...

   Para os ciclistas mais “viciados”, dia de chuva é sempre complicado. Ou você vai pedalar em um rolo ou fica na internet pesquisando sobre novos modelos, aquela peça mais leve e etc.
   Os que quiserem uma terceira alternativa, também é possível assistir alguns bons filmes que tenham bicicleta no enredo. Ai vão duas boas sugestões: 

   O Escocês Voador é um filme relativamente novo, lançado no início de 2008 e facilmente encontrado nas boas locadoras.  
   Baseado na real história de Graeme Obree, campeão mundial de ciclismo. Apesar das origens modestas e de uma batalha incansável contra um distúrbio bipolar, este competidor tenaz e criativo deixou sua marca indelével na história do ciclismo. Em 1993, Obree projetou e construiu uma bicicleta com sobras de metal e peças de uma máquina de lavar roupa. 

                    
   Competindo contra os melhores do mundo numa corrida de profissionais, ele quebrou o recorde mundial, que acabou perdendo depois numa controvérsia tempestuosa. A emocionante história de paixão e triunfo de Obree vai fazer você vibrar! O legal é que se trata de um filme de verdade, com início, meio e fim e não de um documentário. 
                  
   Outra boa opção, porém mais antiga, é o filme Competições de Destinos. Trata-se de uma delicada mistura de romance, humor e lágrimas, com algumas emocionantes cenas de ação. Kevin Costner, duas vezes vencedor do Oscar, e David Grant, interpretam dois irmãos lutando para vencer a Hell of The West, umas das mais importantes competições de ciclismo do mundo, e recuperar o respeito e o afeto entre eles.
  Seu único temor, enquanto treinam e pedalam juntos, é que uma doença congênita que atacou seu pai possa atingi-los a qualquer momento. Escrito por Steve Tesich, vencedor do Oscar por O Vencedor, e dirigido por John Badham (Os Embalos de Sábado à Noite), Competição de Destinos é um filme para levantar o astral e que agrada todos que curtem bike.  

Por: Pablo Weiss.



domingo, 8 de agosto de 2010

COMO AUMENTAR A VIDA ÚTIL DE SEU CÂMBIO.

   Como qualquer outra peça móvel da bicicleta, para ter um correto funcionamento, os câmbios necessitam estar  limpos, regulados e lubrificados.

   Além destes cuidados básicos, a observação de um outro simples detalhe pode aumentar muito a vida útil de seu equipamento.
   O funcionamento de um câmbio é baseado na força de molas que deslocam a correia para determinado sentido, então quanto menos resistência estas molas sofrerem, maior será a durabilidade do produto.
   Em um câmbio traseiro existe uma mola que puxa o braço do câmbio, por  onde passa a corrente, em direção ao lado externo da bike (nos câmbios invertidos o sentido é o contrário). 
   Sempre que utilizamos uma marcha mais leve, o braço do câmbio traseiro fica mais para dentro, próximo da roda da bike, posição em que a mola que puxa o câmbio para fora está mais tensionada (fotos 2 e 3).

  

   Quando utilizamos uma marcha mais pesada, o câmbio traseiro fica com seu braço mais para o lado externo da bike, afastado da roda traseira. Nesta posição a mola que puxa o câmbio para fora sofre menos tensão, ficando em uma posição "mais relaxada" (foto 4 e 5). 

 
  
  Como infelizmente nossas bicicletas permanecem mais tempo paradas do que sendo utilizadas, se deixarmos o câmbio traseiro na marcha mais pesada (foto 4) quando não estiverem em uso, a mola sofrerá menos tensão e um menor desgaste, dando ao câmbio uma vida útil infinitamente maior.
  Salientamos que seu câmbio for de mola invertida, o raciocínio é ao contrário, devendo permanecer o maior tempo possível em uma marcha leve conforme a foto 2. 
   Esta regra também é aplicável ao câmbio dianteiro. Ao contrário do traseiro, a mola do dianteiro empurra o câmbio para o lado de dentro da bike, em direção à coroa menor (foto 6).

                                     
   Sendo assim, para aumentar a vida útil de seu câmbio dianteiro, quando a bike não estiver sendo utilizada, é  necessário deixá-lo o mais para dentro possível, com a mola sem tensão, posicionado na coroa menor (mais leve), conforme a foto 7.